Crescimento do e-lixo


Um relatório divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) indica que alguns países emergentes precisarão criar muitos depósitos para lixo eletrônico nos próximos dez anos. Isso porque a pesquisa prevê que o volume desses resíduos pode crescer até 500% em uma década. O estudo inclui países da América Latina e África, além da Índia e China, por exemplo. Brasil, África do Sul, México e Marrocos são vistos pela ONU como regiões capazes de criar tecnologias eficientes para a destinação e reciclagem corretas desses componentes.
A China, segundo o relatório, é uma das grandes ameaças, já que o país não possui centros de coleta e produz aproximadamente 2 bilhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. Celulares, monitores e TVs de plasma são os aparelhos que mais contribuem para o e-lixo, pois possuem tempo de vida útil muito curto. Em São Paulo, ainda são poucos os serviços de reciclagem de e-lixo. O Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática, localizado na Universidade de São Paulo é um dos poucos exemplos.

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